CORPO
Sendo os extremos igualmente ridículos,
Exacerbando um qualquer equilíbrio.
É a proximidade, longínqua.
É o corpo, alma.
Tão usado.
Deteriorado pelos outros que por ele roçam.
Dando-se. Sem regra.
Numa degradação íntima.
Que já não existe.
Perversamente pública.
Nua. Mais um corpo. Entre todos.
Iguais e desbocados.
Não é sentir, o prazer.
Não é tempo apto à degustação.
É uma necessidade ávida,
Como num animal, que somos.
Vivemos na sensualidade perdida.
Tão carnal e tão substituível.
Que qualquer corpo será os outros.
Sorvido e servo da fatalidade fisiológica.
Fotografia: Tatiana Delgado https://instagram.com/itatdelgadelha?igshid=nw4bk975y689
Exacerbando um qualquer equilíbrio.
É a proximidade, longínqua.
É o corpo, alma.
Tão usado.
Deteriorado pelos outros que por ele roçam.
Dando-se. Sem regra.
Numa degradação íntima.
Que já não existe.
Perversamente pública.
Nua. Mais um corpo. Entre todos.
Iguais e desbocados.
Não é sentir, o prazer.
Não é tempo apto à degustação.
É uma necessidade ávida,
Como num animal, que somos.
Vivemos na sensualidade perdida.
Tão carnal e tão substituível.
Que qualquer corpo será os outros.
Sorvido e servo da fatalidade fisiológica.
Fotografia: Tatiana Delgado https://instagram.com/itatdelgadelha?igshid=nw4bk975y689
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